quinta-feira, 19 de maio de 2011

sessenta e sete. Como, Porquê ?



Eu não sei, sinceramente, como é que consegues passar o dia todo a fingir um sorriso e á noite chorar infinitamente sobre a almofada. Não sei como é que é possivel o mundo parecer tão perfeito e de repente, num pequeno instante, tornar-se negro. Um mar de escuridão. Não sei, sinceramente, como é que é possível alguém tão importante para ti se torna no teu maior inimigo, ou devo dizer: desilusão ? Não sei. Porquê é que as fotografias permanecem iguais mas as pessoas mudam? Não sei. Como é possivel deixares algo que um dia disseste que jamais conseguirias viver sem? Ou, até mesmo, dizeres que é o melhor para ti sabendo que te vai continuar a magoar para o resto da vida? Como consegues esconder essa dor que te consome por dentro ? - são perguntas complexas para uma resposta simples: Se um dia deixar para trás tudo aquilo que construí, então, todo o meu esforço foi em vão. Mesmo que no fim, o resultado não seja o mais desejado, foi o que construí. Ninguém é perfeito e, chorar, é só uma maneira de libertar a dor que sinto, a desilusão que me percorre as veias, assim, como sorrir, é solução para que não sintam o mesmo que eu.

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