sábado, 15 de maio de 2010

doze.


Espera por mim! Não vás, por favor. Não me abandones agora. Não me abandones neste mar de solidão que por mim anda. Não agora, por favor. Porque é que te vais embora? Não sou eu quem te ama? Sou, pois. Amo-te incondicionalmente. Porque não esperas mais um pouco? Senta-te aqui comigo, debaixo deste carvalho. Senta-te e ouve-me. Ouve-me a mim e ao meu coração, que á tanto tempo me sufoca. Senta-te aqui e abraça-me. Abraça-me com toda a tua força. Porque não me abraças? Tens medo? Então eu vou-me embora. Não vou, porque? Agora chegou a minha hora.

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