terça-feira, 18 de maio de 2010

quinze. Estrela


Vivo numa imensa escuridão. Escuridão essa que me faz frio e que me arrepia. Escuridão que se foi tornando cada vez mais densa á medida que te afastaste de mim, á medida que me deixaste sozinha. Sozinha estou eu por esta rua estreita e molhada, pintada de um vermelho escuro. Rua com um só destino. Mas como não sei qual é procuro algo no céu que me guie. Talvez uma estrela.
Agora que te aproximas de mim novamente, a escuridão permanece mas o que procurava antes no céu, eu encontrei finalmente. Não no céu como esperava, mas sim ao meu lado, com um brilho enorme capaz de me guiar até ao tal destino - o teu coração.

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