quarta-feira, 28 de julho de 2010

quarenta e um.


Não me disseste mais nada, apenas fugiste. Fugiste senhor de ti mesmo, sem uma única lágrima na cara e sem um único olhar de arrependimento. Inseguro não estavas, pois criaste a segurança com gestos frios, e por isso nem o calor do meu corpo os derreteu. Não hesitaste a tua fuga por caminhos alheios e deixaste um trilho de fotografias, musicas, sorrisos e choros. Deixaste para trás também a voz do teu coração e seguiste sozinho. Vazio. Apagaste as memórias, a lembrança... apagaste as palavras e disseste adeus á esperança.

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