segunda-feira, 24 de maio de 2010
vinte. C.L
Hoje pensei. Pensei muito em ti, minha querida amiga. Eras como uma irmã que nunca tive, chegaste a ser a minha mãe quando ela estava ausente. Chegámos a contar histórias incríveis uma á outra, os nossos maiores e até mesmo piores segredos. Fomos á praia, ao campo, até ao meio da cidade, mas sempre juntas. Podias ter de ir até Marte, mas levavas-me contigo, ainda que não fisicamente, mas ia sempre alojada na tua mente. As nossas noitadas a rir, a contar piadas, até mesmo a falar mal das outras raparigas. Éramos só nós, éramos uma só. Aceitei os teus defeitos, e tu os meus. Aceitei as tuas qualidades e tu as minhas. Aceitei tudo. Só não consegui aceitar o meu medo. Medo de te dizer o que pensava sobre as tuas atitudes… não és mais criança, tu sabe-lo bem… então porque ages como tal? Precisas de alguém capaz de te dizer NÃO, capaz de te abrir os olhos. Todos temos as nossas fases, talvez estejas na tua… mas ainda assim como foste capaz? Como foste capaz de me desmentir? Sabes bem o que fizeste e mais ninguém tem com isso… mas digo-te com toda a sinceridade: se se metem na tua vida e falam de ti, minha querida, isso não é mais do que preocupação, pois tal como eu não sabiam como lidar contigo e com a situação onde te encontravas. Foi nisso que pensei hoje, e cheguei a uma conclusão: mesmo que te queira esquecer, és mais importante que qualquer outra força, e estou disposta a ajudar-te, ainda que esteja magoada.
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