sexta-feira, 25 de junho de 2010

trinta e sete. No cimo

Magoaste-me, fingiste ser o que não és. Fingiste ser honesto e sincero, lutador e corajoso, mas não o és. És apenas um cobarde, que fugiu dos seus problemas como quem foge do fogo. Eu estou no fogo, ardo por dentro de raiva. Raiva de ter amado quem não me amava. De dar tudo e ficar sem nada. Dignidade. Até essa tu me levaste, o orgulho do que era: mulher forte como uma muralha. Hoje sabes o que sou? Sou apenas uma pétala de uma flor que murchou de desgosto. Caí nas ruas da amargura. Estou no escuro e um dia… um dia estarás aqui também, e eu… eu no topo do mundo, com tudo aquilo que um dia me roubaste.

Sem comentários:

Enviar um comentário