quinta-feira, 2 de setembro de 2010
quarenta e sete. Um dia
Talvez um dia compreenda, mas hoje não. Ainda sou muito ingénua e inocente como uma criança e aquilo que vês no meu exterior é somente o contraste do que sou por dentro. Ainda tenho muito para aprender sobre esta vida e estou a passos largos da sabedoria. Tenho de aprender a ser crescida, a lidar com problemas e com as pessoas. Tenho de aprender a lidar principalmente com as minhas emoções e desejos… tenho de me controlar em frente a situações de desespero, de perda e sofrimento. Mas, há algo que me preocupa mais: o meu coração. Não sei se vou ser capaz de o controlar quando ele bater depressa demais, ou quando ele quiser falar por mim em situações inapropriadas. Ou talvez, quando ele quiser por tudo e todos cá para fora contra minha vontade – ou vontade da minha mente – quando ele não me deixar pensar com a cabeça, quando ele me tentar fazer desistir e acreditar que tudo foi em vão, ou quem sabe, quando ele decidir gritar por quem ama sem ouvir o que penso… E se ele me fizer deixar tudo para trás? Talvez um dia, saiba jogar com isto tudo, e saia vencedora e sobrevivente. Sei que vou perder batalhas mas nunca a guerra… isso posso garantir, porque eu nunca vou desistir de ser mulher.
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